Sobre a cidade
Origem do Nome: Etmologicamente - CARANÁ-YBA - Palmeira Carnaúba.
Instalação: em 01.03.1963.
Dia de seu aniversário: em 01.03.1963.
Dia da Padroeira e nome: em 15.08, tendo como padroeira Nossa Senhora da Glória.
Área: 159.82Km², segundo o IGA - Instituto de Geociências Aplicadas de Minas Gerais
Altitude Máxima: 1.231 m.
Local: Serra do Espinhaço
Altitude Mínima: 700 m.
Local: Foz do Ribeirão Papagaio
Longitude: 43º 44' 26'' W GR. Latitude: 20º 52' 26'' S.
Localização: Zona Campo das Vertentes, limita-se com os municípios de Carandaí, Capela Nova, Rio Espera, Cristiano Otoni e Santana dos Montes.
Distância da Capital: 131 km - 8,8 Km rodovia intermunicipal, Caranaíba à BR 040.
População (IBGE 2010): 3.288
Comarca: Carandaí.
Zona Eleitoral: 68ª.
ALGUNS NÚMEROS
Alguns números de Caranaíba, segundo IBGE
População
(resultado Censo 2022)
Área (KM²)
Veículos DENATRAN (NOV/2023)
IDHM 2010
SERVIÇOS
Alguns serviços existentes no município
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Um pouco de Poesia...
CARANAÍBA (João Batista Baêta de Assis)
"Homenagem ao meu torrão natal"
Nascestes talvez ao acaso,
Minha doce terra querida,
E diante de ti me extravaso:
Ó minha "Bela Adormecida".
Dentro da nave de tua igreja,
Escondes relíquias e mistérios,
E antigas peças, de fazer inveja,
Aos artesões do antigo império.
Suas ruas de pedras roladas,
Fazem parte de tua história,
E jamais deverão ser tiradas,
Pois são provas de tua memória
À Santa Mãe te consagraram,
Com o titulo "Senhora da Glória",
E seus filhos tanto gostaram,
Que só te tratam pelo nome de
"GLÓRIA"
HISTÓRIA E CULTURA
Um pouco de história e cultura de nossa cidade
- Todas
- Somente História
- Poesias
- Brasão
- Cultura
História da cidade
RESUMO DA HISTÓRIA DE NOSSO MUNICÍPIO INÍCIO DA POVOAÇÃO
As primeiras
vilas fundadas nas serras da Mantiqueira foram Itaverava e Piranga
no final do século XVIII, antes mesmo de Ouro Preto e
Mariana. Sua fundação se deve aos bandeirantes
cujo interesse maior estava voltado para as riquezas minerais:
em primeiro lugar o ouro, depois os diamantes. As sesmarias
eram doadas com fins agrícolas, para a sobrevivência
dos exploradores, sendo a cana de açúcar a principal
cultura, posteriormente a mandioca e o milho.
No princípio do século XVIII, entre os anos de
1.720 a 1.750, foram doadas grandes extensões de terras
pelos colonizadores portugueses com o nome de sesmaria, com
a finalidade de cultivá-las e intensificou se a povoação
a partir de 1750.
1. ANTÔNIO
DA COSTA DE FARIA - Fundador da Fazenda dos Costa. Falecido
e sepultado na Capela do Glória em 1795.
2. JOSÉ DA COSTA DE OLIVEIRA - Morador na Fazenda
do Lençol e possuidor de uma sesmaria na atual Pau Grande.
Português, casou-se em Queluz em 1732 com Leonor Pereira.
Avô do Padre Felisberto Rodrigues Milagres e Padre Francisco
Pereira de Assis e bisavô do Conselheiro Lafaiete Rodrigues
Pereira. Seu filho natural Manoel José da Costa herdou
a sesmaria. Faleceu em 1779, tendo construído também
a Fazenda dos macacos, na vizinha Conselheiro Lafaiete.
3. MANOEL FERNANDES COIMBRA - Fazenda do Papagaio - Casou-se
com Maria Tavares e foi trisavô de Celso Augusto de Rezende.
Em 05 de fevereiro de 1831 faleceu e foi sepultado na Capela
do Glória o Alferes Joaquim Tavares Coimbra Filho. Foram
moradores nesta Fazenda Carlota Augusta de Figueiredo, casada
com o Tenente Narciso Tavares Coimbra. Ela era irmã do
Visconde de Ouro Preto.
4. DOMINGOS FERNANDES COIMBRA - Fazenda das Águas
Novas, fundou o povoado do Campinho e da Serra. Era irmão
de Manuel Fernandes Coimbra. Em 1835 Joana Rosa da Conceição,
sua filha, vende a José Joaquim Corrêa, irmão
do Padre Inácio Corrêa Pamplona, a Fazenda do Capote.
5. MANOEL FRANCISCO VIEIRA - Fazenda da Conquista.
6. INÁCIO CORRÊA PAMPLONA - Fundou o povoado
de Ribeirão - Morava na Fazenda de Medenhas - Lagoa Dourada
- Pai de Joaquim Alves Pamplona e avô de José Maria
Corrêa Pamplona, que era casado com Senhorinha Rodrigues
(avó do Sr. Manoel Henriques Soares - um dos ex-prefeitos
do Município). Deste matrimônio nasceu Padre Inácio
Corrêa Pamplona, um dos participantes da Conjuração
Mineira.
7. JOSÉ LOPES DE FARIA - Fazenda Bonsucesso. Em
1813, Agostinho Fernandes D'Ávila, proprietário
desta Fazenda, fez um testamento, legando 20.000 réis
para ajudar na construção do trono da Senhora
das Dores de Capela Nova.
8. ANTÔNIO DORNELAS DA COSTA - Fazenda da Cachoeira.
Em 1749 houve um batizado na Capela do Glória de um escravo
dele.
9. ANTÔNIO DE SOUZA ALMADA - Fundador do povoado
de Catalão - Ex Ribeirão de São João.
Em 26 de novembro de 1812, Antônia Rosa de São
José, sua viúva vendeu a José Antônio
Teixeira a Fazenda do Córrego de São João.
Ele foi sepultado na Capela da Ressaca em 1803.
10. BERNARDO CORRÊA DA SILVA - Ribeirão
de Santa Cruz, hoje o povoado de Bernardo Corrêa. Em 1771,
faleceu no Glória Ana Gomez de Jesus, casada com o referido
pernambucano.
11. JOSÉ HENRIQUES - Fazenda do Patrimônio
- Português, casado com Rosa Maria de São José,
ascendentes dos Henriques do Glória. Domingos Henriques
Gusmão, neto de José Henriques e Rosa Maria, seu
tio Padre Jacó Henriques Pereira e mais alguns outros
membros da família Henriques transferiram-se, aos poucos,
para a Zona da Mata e foram os fundadores da atual São
João Nepomuceno, a imagem de São João Nepomuceno,
orago da Fazenda do Patrimônio, foi dai levada para o
referido município mineiro deste nome, tornando-se o
padroeiro do lugar. Era o santo de devoção da
família Henriques.
OBS: Nem
todos estes sesmeiros residiam em tais sesmarias, mas nelas
edificavam casas para negros os quais se dedicavam à
lavoura e à mineração.
Houve lavra de ouro no Ribeirão do Papagaio.
1744 -
Construção da 1ª Capela dedicada a Nossa
Senhora da Glória por provisão de D. Antônio
de Guadalupe, Bispo do Rio de Janeiro, feita de pau-a-pique
e madeiras.
1746 - 1º batizado feito na Capela do Glória
pelo Padre João Gonçalves da Mata, primeiro capelão.
1770 - Construção da atual Igreja em pedra
sabão por José da Costa de Oliveira.
1797 - Construção do belíssimo e
artístico adro em pedra sabão, idêntico
ao de Congonhas do Campo. Obra esta, inspirada nas obras de
Aleijadinho.
02/05/1856 - Criação da Paróquia
de Capela Nova, ficando-lhe a do Glória filiada. Até
então, a Capela de Nossa Senhora da Glória era
filial da Matriz da Imaculada Conceição de Conselheiro
Lafaiete.
21/07/1864 - Transferência da Sede Paroquial para
o Glória, através da lei 1.188, tendo Capela Nova
como filial. Isto se deveu a questiúnculas políticas
entre os partidos Monárquico e Liberal, apelidados Cascudos
e Chimangos, este liderado pelos Lopes de Faria, aquele pelos
Henriques.
04/10/1870 - Retorno da Sede Paroquial para Capela Nova
através da lei nº 1.707.
23/09/1882 - Pela lei provincial nº 2.944 foi o
Glória elevado à freguesia, mas não conseguia
instituição canônica.
1.903 - Francisco Dutra Moreira, casado com Inês
de Souza, doa terras herdadas de Joaquim Pinto Cardoso, no Campinho,
para a construção da Capela dedicada a São
Sebastião.
1.916 - Horácio Marcolino Rodrigues e Luiz Rodrigues
da Costa doam terras para a construção da Capela
do Ribeirão.
14/10/1918 - Criação do Curato de Nossa
Senhora da Glória por D. Silvério Gomes Pimenta.
1.941 - Criação em definitivo Paróquia
de Nossa Senhora da Glória por D. Helvécio Gomez
de Oliveira.
1.942 - Criação da S.S.V.P. por Padre Geraldo
Norberto e Missionário Padre Antônio Pedreira Ferreira.
CAPELÃES DO GLÓRIA
Padre João
Gonçalves da Mata
Padre Jacó Henriques Pereira
Padre Bartolomeu Afonso de Souza - 1763 a 1805
Padre Felisberto Rodrigues Milagres
Padre Serafim Matesi
Padre Manoel Dias do Couto
Padre Agostinho Cesário de Andrade
Padre Vicente Mileo - 1872 a 1874
Padre José Pinto Ribeiro - Português - 1875 a 1903
Padre Antônio Prete - 1917 a 1918
Quando vigário de Capela Nova, Padre Alípio
Gonzaga de Barros (1.908 a 1.911), alguns fiéis de
Nossa Senhora da Glória insatisfeitos com a atuação
do vigário, endereçaram ao Metropólita
Marianense uma missiva repleta de queixas. Pediam a nomeação
de um Padre para o distrito, pois, a Igreja se achava em decadente
estado. Alegavam que os Padres de Capela Nova só se
lembravam de levar para lá os paramentos do Glória.
Esta carta foi escrita em 04/10/1908 e assinada por João
Henriques Pereira, escrivão de paz; Januário
Pereira Barbosa, 1º Juiz de Paz; Henrique Alves Baeta,
2º Juiz de Paz; Celso Augusto Rezende e outros...
Negando-se Padre Alípio a dar assistência ao
Glória, a Cúria de Mariana remeteu provisão
ao Padre Antônio Rodrigues, vigário de Santana
dos Montes, outorgando-lhe plenos poderes para os atos paroquiais.
CURATO DE NOSSA SENHORA DA GLÓRIA
Padre Antônio
Prete - 1918 a 1919
Padre Laponésio - 1922
Padre Benjamim Araújo - 1933
Padre Antônio José Ferreira - 1939 a 1941
VIGÁRIOS
Padre Agostinho
Cesário de Andrade - vigário encomendado - 1864
a 1869
Padre Manoel Francisco do Carmo - vigário encomendado
- 1869 a 1870
Padre Antônio José Ferreira - 1941
Padre Geraldo Norberto de Oliveira Reis - 1942
Padre José Duarte de Souza - 1942 a 1949
Padre José dos Reis Alvim - 1949 a 1955
Padre José dos Santos Gómez - 1955 a 1962
Padre José Duarte de Souza - 1962 a 1964 - Vigário
cooperador - Padre José Mateus
Padre Walter Coimbra de Resende - 1964 a 1998
Padre Luiz Henrique dos Santos - 1998 a 2005
Padre Lindomar José Bragança - 2005 a 2010
Padre Afonso João Chagas - 2010 a 2016
Padre José Luiz da Silva - 2016 a 2020
Padre Anselmo José dos Santos - 2020...
VISITAS PASTORAIS DOS TEMPOS MAIS ANTIGOS
1824 -
D. Frei José da Santíssima Trindade.
1858 e 1865 - D. Antônio Ferreira Viçoso
esteve em Capela Nova. Supõe-se que ele tenha estado
também no Glória, já que em 1858 o Glória
já era filial e em 1865 sede da paróquia.
05/1900 - D. Silvério Gomez Pimenta - Antes de
sair do Glória em 22 de maio, o Santo Prelado encarregou
Maria Eva, Antonieta Balarto, Felisbina da Cruz e Antônio
Francisco de Amorim para angariarem esmolas, a fim de se adquirir
a imagem do Coração de Jesus.
08/08/1917 - Saindo de Capela Nova, D. Silvério
partiu de liteira para o Glória. Padre Antônio
Prete, encarregado de trabalhar para a criação
do Curato de Nossa Senhora da Glória informava que o
patrimônio da Capela possuía vários alqueires
de terras.
DATAS HISTÓRICAS CÍVICAS
1832 -
Criação do Cartório Civil.
Padre Felisberto Rodrigues Milagres - 1º Juiz de Paz
Capitão Antônio Lopes de Faria - 1º suplente
1912 -
Criação da Sociedade Musical Gloriense
Diretor: Coronel Américo Leão. Conseguiu ainda:
instalação da rede de água e o primeiro
calçamento da cidade.
30/09/1918 - nome atual "CARANAÍBA" por lei nº 723 do Estado de Minas Gerais.
16/01/1922 - Instalação da Escola Pública Estadual - Pioneira do ensino público. Primeira professora: Nazira Cândida Vieira, primeira diretora: Geni Rezende.
07/09/1923 - Incorporado ao município de Carandaí. Até então, pertencia a Queluz de Minas (hoje Conselheiro Lafaiete).
1941 - Construção da estrada que liga Caranaíba à BR 040, durante o paroquiato do Padre Antônio José Ferreira.
30/12/1962
- Elevação à cidade por Lei nº
2764
Sr. Abelardo Ferreira de Assis - Presidente da Comissão
de Emancipação.
01/03/1963
- Instalação do Município.
Intendente: Celso Teixeira de Rezende
25/10/1997 - Visita de Eduardo Brandão de Azeredo - 1º Governador de Minas Gerais a visitar nosso Município.
12/11/1998 - Rodovia Municipal "Waldemar Penna" - Denominação dada à estrada que liga Caranaíba à BR 040, agora com pista asfaltada.
27/11/1998
- Visita de Eduardo Brandão de Azeredo - Governador de Minas Gerais durante a inauguração da Rodovia Municipal "Waldemar Penna".
ELEIÇÕES MUNICIPAIS
30/06/1.963
- 1ª eleição: Prefeito Alcindo de Souza
Rezende
15/11/1.966 - 2ª eleição: Prefeito
José Barbosa
15/11/1.970 - 3ª eleição: Prefeito
José Teixeira de Rezende
15/11/1.972 - 4ª eleição: Prefeito
José Barbosa
15/11/1.976 - 5ª eleição: Prefeito
Manoel Henrique Soares
15/11/1.982 - 6ª eleição: Prefeito
Geraldo Henriques Pereira
15/11/1.988 - 7ª eleição: Prefeito
João de Rezende Barbosa
03/10/1.992 - 8ª eleição: Prefeito
Jorge Luiz Brum de Rezende
03/10/1.996 - 9ª eleição: Prefeito
Marcos Bellavinha
01/10/2.000 - 10ª eleição: Prefeito
Jorge Luiz Brum de Rezende
01/10/2.004 - 11ª eleição: Prefeito Marcos Bellavinha
01/10/2.008 - 12ª eleição: Prefeito Marcos Bellavinha
01/10/2.012 - 13ª eleição: Prefeito Luiz Moreira de Sousa
02/10/2.016 - 14ª eleição: Prefeito Marcos Bellavinha
15/11/2.020 - 15ª eleição: Prefeito Fábio Henriques Dutra
CULTURA - LEGISLAÇÕES E PROMULGAÇÕES:
Clique nos links para abrir o documento
*Ata - Reunião do Conselho 07/10/10
*Ata - Reunião do Conselho 09/02/11
*Ata - Reunião do Conselho 15/03/11
*Ata - Reunião do Conselho 12/05/11
*Ata - Reunião do Conselho 11/08/11
*Ata - Reunião do Conselho 10/11/11
*Ata - Reunião do Conselho 08/12/11
*Ata - Reunião do Conselho 25/01/17
*Ata - Reunião do Conselho 15/03/17
*Ata - Reunião do Conselho 17/05/17
*Ata - Reunião do Conselho 28/06/17
*Ata - Reunião do Conselho 02/08/17
*Ata - Reunião Extraordinária do Conselho 11/08/17
*Ata - Reunião do Conselho 25/10/17
*Ata - Reunião Extraordinária do Conselho 31/10/17
*Portaria 004A/2008 - Nomeia membros do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Caranaíba
*Portaria 008/2010 - Nomeia membros do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Caranaíba
*Portaria 046/2017 - Nomeia membros do Conselho Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Caranaíba
*Decreto 057/2011 - Regulamenta o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Caranaíba
*Regimento Interno do Conselho Deliberativo Municipal do Patrimônio Histórico e Cultural de Caranaíba
*Lei 587/2006 - Estabelece a Proteção do Patrimônio Cultural de Caranaíba
*Lei 607/2007 - Cria o Programa de Revitalização do Patrimônio Cultural de Caranaíba
*Lei 656/2009 - Dispõe sobre a criação do Fundo Municipal de Proteção Cultural de Caranaíba
*Lei 700/2010 - Cria o Fundo Municipal de Preservação do Patrimônio Cultural de Caranaíba
POESIA
FILHA DO ACASO
José Maria Nogueira de Assis
Meu lar, sim, ela o é.
N'época bandeirante fundada, transcorre,
Anos e anos à porfia,
Traduzindo tradicionalismo,
Persuadindo segundo suas experiências,
De séculos vividos,
A seus filhos, que também a amam,
Este mar sábio, de sabedoria culta,
Assim como profecias, concretas e,
Concretizadas, a cada página do presente.
Suas tortuosas ruas, encaracoladas,
Estreitas, descalças; uma só calçada;
Retrata, espalhando para o mundo,
As virtudes que lhe encobrem,
Mundo jovem, de jovens adolecentes
Neste universo adverso.
Felicidades, minha velha Terra,
De ti, me orgulho, orgulho de todos;
Que nem todos tiveram,
Nem vieram a ser, ao mundo disperso,
Heróis anônimos, de ideais desconhecidos.
Futuro nobre te espera, melhores dias;
Ventos bons, te trarão da sorte;
Alegria, perene amor e união.
Do Brasil, desconhecida,
em Minas o nome simples:
dos indígenas herdado;
recebe amor também afeto,
meio às maquinações,
da humanidade escravizadora.
Mundo de muitos, miniatura;
Vila de outros;
vivendo este contraste,
que os séculos não irão desmentir.
Terra de Santa Cruz, tijolo da humanidade.
Sintetiza no seu afeto, parte de cada filho;
A grandeza de seu coração.
Sua história amortecida, retalhada pelo tempo;
Tempos bons que não voltam mais;
Dias remotos, que o tempo esqueceu;
Corridos e decorridos, pelos centenários perecidos
Desta máquina do tempo.
Nós passaremos, outros aproximam,
O que te não fizermos, outros te darão;
Pois neste mundo, que d'ora traz, e sempre leva,
Sacrifícios e prazeres, ou,
Simples vidas alheias;
Cada geração, d'outros a herdar,
Cumprirão, obras de milênios,
Por Deus profetizado:
Felicidade te darão.
POESIA
MINHA TERRA
Washington da Cunha Batista da Silva
Eu cresci numa cidade
muito linda e gloriosa,
com serras e matas virgens
entre o perfume das rosas.
A emoção era tanta
que eu parecia voar.
Cavalgava pela estrada
em um cavalo pampa
também chamado "Luar".
No alto dessas montanhas
era clara a visão.
Via um morro do outro lado,
intacto e colorido
parecendo multidão.
Os sons que eu ouvia
eram aves tão contentes
cantando uma melodia
que só quem ama é quem sente.
Minha alegria era tanta
que quem não conhece essa terra,
quando chega aqui se espanta.
(Não pela rusticidade.
E sim a presença da paz
que há nesta cidade).
Até hoje sinto falta
do cantinho lá no campo.
Minha terra é meu ninho.
Minha casa é meu canto.
COISAS DO INTERIOR DE MINAS – POR WEBER LACERDA DA ACADEMIA DE LETRAS DE JUIZ DE FORA
Uma narrativa sobre a história vivida e escrita pelo autor
GLÓRIA
Situado no cimo de uma pequena colina, o arraial do Glória (hoje município de Caranaíba), nos idos de 1933 jazia pacato e quase esquecido entre as colinas de Minas, sofrendo as consequências da falta de estradas e meios de comunicação, que pesavam sobre a quase totalidade das pequenas povoações do interior do Estado. Um marco, porém, existente no arraial, demonstrava que aquela povoação teve alguma importância, alguma projeção do Brasil-colônia e no Império: -refiro-me à bonita e artística Igreja Matriz dedicada à N. Senhora da Glória, em estilo barroco. De Rio Espera, a convite de meu prezado amigo padre Benjamim Dias, rumei-me para aquele arraial com a finalidade de fazer a pintura de umas partes e restauração de outras, do interior da Igreja. Seguiram em minha companhia o meu irmão José, o Francisco Astoni (Chiquinho), Pedro Sudário e Pedro Chaves, ambos de Rio Espera. Como cozinheiro, também de Rio Espera, levei o menino Inácio. Era um garoto vivo, inteligente, que demonstrava desejo de progredir na vida, o que demonstrou mais tarde, dedicando-se à arte dentária. Hoje é um competente profissional, estabelecido com gabinete dentário na cidade de Congonhas do Campo.
Semelhante ao arraial de Santana do Morro do Chapéu, o arraial do Glória divide-se em parte alta e parte baixa. Instalei nossa “república” em uma rua da parte baixa, o setor de maior movimento comercial. Em menos de 15 dias fiz conhecimento com várias pessoas, as quais, posteriormente, tornaram-se nossas amigas: o comerciante José Amorim e seu irmão Antônio Amorim; o farmacêutico Aprígio (estabelecido em uma rua ao lado da Igreja), seu Antônio de Souza e uma senhora, cujo nome já não me lembro, proprietária de uma casa comercial, mãe de uma moça de nome Rosa, namorada do José meu irmão. Na mesma rua de nossa “república” residia um seleiro e viajante de arreios, de nome Lucas Camargo, que se tornou um prestimoso amigo nosso. Numa tarde, ao regressar de uma das suas viagens, Lucas adoeceu repentinamente, acometido de uma febre alta. Não atinando com a causa da enfermidade, o farmacêutico Aprígio aconselhou a esposa do Lucas a chamar um médico, o mais urgente possível. À tarde, ao regressar do trabalho, fui informado sobre a enfermidade do Lucas. Terminado o jantar, fui até a sua casa e coloquei-me à disposição da família. Nesta altura, a senhora do Lucas já mandara um portador a Carandaí, buscar o médico Dr. Abelard Rodrigues Pereira. Passei a noite com a família até a chegada do médico, o que se deu às 4 horas da madrugada.
Dentre os conhecidos da zona rural destaco o fazendeiro Sizenando Teixeira de Carvalho, que chefiava a comissão encarregada dos trabalhos de restauração da Igreja, que se tornou grande amigo nosso. Era um cidadão ainda jovem, de ideias arejadas e sobretudo muito cavalheiro. Tinha um filho cursando Direito, que, segundo me informaram posteriormente, tornou-se um grande advogado na Capital do Estado. Outro elemento de projeção política, econômica e financeira era o Coronel Américo Fernandes Leão, grande fazendeiro e fabricante da mais famosa cachaça daquela zona, conhecida e disputada em várias regiões do Estado de Minas Gerais. Sua fazenda situava-se a uns 4 quilômetros do arraial. Visitei-a algumas vezes, quanto tive o privilégio de beber uma cachacinha especial, de uso particular do Cel. Américo. Também ligeiramente, conheci alguns membros da família Caldeira, proprietários rurais do distrito. Cerca de três quilômetros do arraial residia um sitiante, parece-me, que de nome Jeremias, fanático por futebol. Lembro-me que num Domingo, José meu irmão (que era um bom goleiro) e eu fomos ao sítio de seu Jeremias reforçar o seu time, que iria jogar com o time de uma fazenda próxima.
Dos lugares por onde passei na minha juventude e grande parte de minha idade adulta, Glória, Braz Pires e São Domingos de Mariana são os três aos quais não mais voltei.
Ao terminar, pois, esta despretensiosa narrativa de recordações do passado, espero em Deus poder um dia volver àquelas simpáticas localidades. Se por acaso esta modesta crônica for lida por algum habitante daquelas localidades – velho ou jovem – terá ele uma prova que eu jamais as esqueci.
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